Naspolini, Helena; Brasil, Celso de; Garbelotto, Luiz; Philippi, Danilo; Golfetto, Rosania
CELESC; USFC
O combate ao desperdício e a busca do uso eficiente das diversas formas de energia, devem ser incentivas, pois, levam à economia de recursos, possibilitando a postergação de investimentos em sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica e protegem o meio ambiente.
O Governo Federal por meio da lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000 e do Decreto nº 3.867, de 16 de julho de 2001, regulamentou a realização de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e em eficiência energética por parte das empresas concessionárias, permissionárias e autorizadas do setor de energia elétrica e através da Lei nº 10.295, de 17 de outubro de 2001, regulamentou a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia.
A Agência Nacional de Energia Elétrica- ANEEL, por meio do Contrato de Concessão Nº 56/99 com as Centrais Elétricas de Santa Catarina – Celesc, em sua Cláusula Quinta estabeleceu que a concessionária implementará medidas que tenham por objetivo a conservação e o combate ao desperdício de energia bem como a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico do setor elétrico.
O conjunto das ações dirigidas ao combate do desperdício de energia elétrica no país tem por finalidade estabelecer as bases para a definição de prioridades, apoio, coordenação e acompanhamento de medidas e ações desenvolvidas, com o objetivo de racionalizar o uso da energia elétrica e, como decorrência da maior eficiência, propiciar o mesmo produto ou serviço com menor consumo, eliminando desperdícios e assegurando redução global de custos e de investimentos em novas instalações no sistema elétrico e a proteção do meio ambiente.
Diante deste enfoque, o presente trabalho apresenta uma aplicação de Conservação de Energia, analisando o desempenho de 130 escolas da rede pública estadual de Santa Catarina, submetidas ao Programa de Eficiência Energética – PEE em sistemas de iluminação proposto à Celesc – Centrais Elétricas de Santa Catarina pela Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia do Governo de Santa Catarina, e aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. Os resultados alcançados demonstraram a viabilidade técnica e econômica das ações efetuadas.
O estudo considerou a análise de desempenho frente à: nível de iluminamento, redução esperada do consumo de energia elétrica em ponta e fora desta, redução da demanda de ponta, custos e relação de custo-benefício do projeto, segundo metodologia definida pela ANEEL. Os resultados alcançados demonstraram a viabilidade técnica e econômica das ações efetuadas.